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Legislativas 2009


Com o aproximar das eleições legislativas e autárquicas, os partidos intensificam os contactos com a população de forma a demonstrarem através dos seus candidatos, o que pretendem para o futuro do seu país, ou do seu concelho respectivamente. Todos esperam perceber quais as linhas orientadoras da actuação de cada um, para que responsavelmente decidam em quem confiar o seu voto.

Temos que admitir que uns têm naturalmente a tarefa bem mais facilitada do que outros, pois argumentar que votar no actual primeiro-ministro será benéfico para Portugal… não é tarefa fácil. Contudo, este facto não pode servir como desculpa para que os candidatos do PS/Açores à Assembleia da República, transformem esta campanha eleitoral numa espécie de “RTP-Memória”.

Não é de forma alguma aceitável que num período pré-eleitoral, se passe noventa por cento do tempo a fazer uma retrospectiva do passado, fazendo diversas interpretações e leituras por vezes pouco esclarecedoras para quem assiste. Não havendo ideias a apresentar, ao menos não transformem a política em algo que ela efectivamente não é, pois todos queremos medidas concretas para o futuro do nosso país.

Sendo assim, o programa eleitoral apresentado pelo PSD, é um exemplo do que significa na sua essência a palavra “política”. Dividido por diversas áreas sectoriais, a Dra. Manuela Ferreira Leite divulgou um conjunto de medidas que terão impacto a curto prazo na vida de todos nós, ao mesmo tempo que apresentou um rumo estrategicamente definido para o desenvolvimento do país a médio/longo prazo.

Citando algumas dessas medidas, no que toca à Educação, irá promover um combate ao facilitismo que actualmente se encontra instalado, alterando o estatuto do aluno, dando assim uma real importância ao ensino em detrimento dos dados estatísticos. Procederá também à imediata suspensão do actual e polémico modelo de avaliação. Em relação à Economia, irá alterar o actual regime do IVA, reduzir ao mínimo o investimento do Estado, incentivar o investimento privado e as exportações, reduzir a taxa social única e acabar com o pagamento especial por conta.

São apenas alguns dos muitos bons exemplos de medidas apresentadas pelo PSD no seu programa eleitoral. Estamos na presença de um documento construído com base numa análise profunda acerca da realidade Portuguesa, enunciando medidas concretas que identificam a forma mais responsável para encaminhar Portugal rumo a um futuro mais próspero.

É vital que no próximo dia 27 de Setembro todos participem na votação com um conhecimento claro das intenções de cada candidato. O simples voto de cada um de nós determinará quem governará o país nos próximos quatro anos, bem como quem poderá tomar decisões que num momento critico como o actual, podem significar a diferença entre desenvolver o Portugal, ou hipotecá-lo completamente.

Comentários

Anónimo disse…
Ainda há pouco vi o 1º debate para as legislativas, o secretário geral do PS, Socrates diz: "Não devemos maldizer dos outros", quanto é exactamente isso que o senhor cabeça de lista do PS à Assembleia da República passa a vida a fazer nos noticiários "Lembram-se que a dra. M. F. Leite não ajudou no sismo"..."lembram-se que dra M.F. Leite esteve contra-açorianos"...etc. Relembra o passado de alguém que deve ter motivos válidos para ter tomado determinadas decisões,por algum bom motivo. Enquanto que é preciso salientar que HOJE estamos tão ou igualmente mal a muitos locais do Mundo. Mas é preciso ver e compreender que devemos conter e não esbanjar, que são as novas medidas que o Socrates sugere. Oferecer 200 euros de mão beijada é aumentar o buraco da carteira do Estado, Fazer um TGV é contribuir para isso, OFERECER estágios, DAR um ensino facilitado...tudo contribui unicamente para aumentar a fossa da divida portuguesa. O dinheiro não é um rio que corre sempre, também seca. e para preservá-lo é preciso conter, poupá-lo, deixá-lo acima de tudo "renovar-se" para não se esgotar.
Veremos se não teremos de "hipotecar" o país em breve....oxalá que haja uma boa decisão, decisão esta informada e bem clara, não por uma cor partidária, mas sim por medidas e actos não tão fantásticos mas que possam ser cumpridos!!
VC
Anónimo disse…
Um cadidato à camara e líder de um partido passa a vida a provocar os outros.
Chama nomes a torto e a direito aos adversários, sem olhar bem para si.

Sentido de responsabilidade e ética procura-se para o CDS-PP.

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