Foi apresentado na tarde de ontem, em Angra do Heroísmo, o jogo didáctico "À Descoberta dos Açores", o primeiro produto do género na região, a cargo da empresa "Ideias Globais", e uma iniciativa de dois jovens terceirenses que se inicia agora com a comercialização de um jogo que "pretende dar a conhecer os Açores, primeiro aos açorianos, mas também a quem nos visita", referiram os responsáveis pela ideia, ao início desta tarde.
Foi na "Loja do Adriano", primeiro ponto de comercialização do novo produto, que Hugo Salvador e Luís Carneiro deram a conhecer o jogo, um projecto "que levou cerca de um ano e meio a conceber, sendo que a nossa firma existe há seis meses", especificaram. A aposta feita na qualidade "quer de materiais, quer de conteúdos foi uma prioridade", disse Hugo Salvador, que realçou a colaboração de três historiadores na concepção das perguntas do jogo "Maduro Dias (Terceira), João Paulo Constância (São Miguel) e José Mendonça (restantes ilhas)", informou.
O produto, concebido graficamente por um designer local, consiste então num tradicional jogo de tabuleiro, para 2 a 5 jogadores, que avançam ao ritmo de perguntas "sobre as ilhas, e com as quais é possível ir aprendendo factos da nossa história, da nossa cultura, assim como da geografia ou sobre as tradições açorianas", explicou Luís Carneiro, referindo que o jogo tem "50 cartas, com 10 perguntas cada uma, sendo uma delas referente a cada uma das nove ilhas com mais uma pergunta –joker- que corresponde a uma resposta certa relativamente a qualquer ilha". "Trata-se de um jogo apelativo e multi-geracional, que pretende estabelecer relações dinâmicas e a partilha de conhecimentos em diversos nichos da sociedade", explicou ainda Hugo Salvador
Maduro Dias, conhecido historiador e colaborador do projecto, enalteceu o jogo como "um exemplo de criatividade, utilizando funcionalidades que, nos Açores, muito se apreciam mas pouco se usam", numa referência clara à carência actual de produtos do género. Realçou ainda as preocupações "qualitativas de um produto agradável e lúdico, que tem pormenores de concepção ao melhor nível do que se faz neste campo em qualquer parte do mundo", disse.
"À Descoberta dos Açores" teve uma edição inicial de 3040 exemplares, sendo para já apenas vendido na "Loja do Adriano", mas estando prevista a sua distribuição por todo o arquipélago. Para Dezembro está já em estudo a produção de uma edição bilingue (português/inglês), tendo em vista "não só os turistas que visitam o arquipélago, como também a vasta comunidade emigrante, nomeadamente a segunda geração que teria mais dificuldades em apreender um produto só em português", explicaram os criadores da ideia.
Foi na "Loja do Adriano", primeiro ponto de comercialização do novo produto, que Hugo Salvador e Luís Carneiro deram a conhecer o jogo, um projecto "que levou cerca de um ano e meio a conceber, sendo que a nossa firma existe há seis meses", especificaram. A aposta feita na qualidade "quer de materiais, quer de conteúdos foi uma prioridade", disse Hugo Salvador, que realçou a colaboração de três historiadores na concepção das perguntas do jogo "Maduro Dias (Terceira), João Paulo Constância (São Miguel) e José Mendonça (restantes ilhas)", informou.
O produto, concebido graficamente por um designer local, consiste então num tradicional jogo de tabuleiro, para 2 a 5 jogadores, que avançam ao ritmo de perguntas "sobre as ilhas, e com as quais é possível ir aprendendo factos da nossa história, da nossa cultura, assim como da geografia ou sobre as tradições açorianas", explicou Luís Carneiro, referindo que o jogo tem "50 cartas, com 10 perguntas cada uma, sendo uma delas referente a cada uma das nove ilhas com mais uma pergunta –joker- que corresponde a uma resposta certa relativamente a qualquer ilha". "Trata-se de um jogo apelativo e multi-geracional, que pretende estabelecer relações dinâmicas e a partilha de conhecimentos em diversos nichos da sociedade", explicou ainda Hugo Salvador
Maduro Dias, conhecido historiador e colaborador do projecto, enalteceu o jogo como "um exemplo de criatividade, utilizando funcionalidades que, nos Açores, muito se apreciam mas pouco se usam", numa referência clara à carência actual de produtos do género. Realçou ainda as preocupações "qualitativas de um produto agradável e lúdico, que tem pormenores de concepção ao melhor nível do que se faz neste campo em qualquer parte do mundo", disse.
"À Descoberta dos Açores" teve uma edição inicial de 3040 exemplares, sendo para já apenas vendido na "Loja do Adriano", mas estando prevista a sua distribuição por todo o arquipélago. Para Dezembro está já em estudo a produção de uma edição bilingue (português/inglês), tendo em vista "não só os turistas que visitam o arquipélago, como também a vasta comunidade emigrante, nomeadamente a segunda geração que teria mais dificuldades em apreender um produto só em português", explicaram os criadores da ideia.
Comentários
Cumprimentos e que continue o bom trabalho no blog.
Como já és "detentor" do primeiro segredo do sucesso... que este seja, o primeiro de muitos sucessos!
Continuação de um excelente trabalho.
Abraço
As iniciativas são boas há vontade, só falta divulgação e maior próximidade aos jovens.
Pense nisso!
Os verdadeiros donos das terras - os rendeiros - fazem o que querem e entendem com aquilo que é dos outros:
- podem pagar uma renda ridícula, que é tabelada pelo estado à revelia das leis do mercado;
- podem não cuidar devidamente das terras, nem seguir as boas práticas agrícolas recomendadas, porque é quase impossivel fazer prova disso em tribunal;
- beneficiam de renovações de contrato automáticas por três anos, tendo o senhorio se for agricultor de esperar ou se não o for de desistir;
- podem exigir para entregarem os terrenos indeminizações mirabolantes, muito superiores ao somatório de todas as rendas que pagaram durante a vigencia do contrato;
- pela calada e com a cumplicidade da industria que compra o leite, alguns fazem sub-arrendamentos clandestinos, pagando ao senhorio uma coisa e recebendo do sub-rendeiro dez vezes mais;
- podem sub-arrendar os terrenos, mantendo animais em seu nome, e, com a cumplicidade da industria que compra o leite e do sub-rendeiro, simulam continuar a fornecer a sua produção e recebendo as ajudas disponíveis;
- ao sub-arrendarem, fogem descaradamente ao fisco, porque recebem o valor dos litros de leite que o sub-rendeiro - o pverdadeiro produtor -entregou à industria.
- tem preferencia de compra no caso de venda das terras, chantageando frequentemente o senhorio até à exaustão.
- em caso de morte, a viuva ou viuvo, se assim o entender "herda" o contrato que, mediante prova de necessidade para subsistencia, pode passar para filhos até.
Esta pérola legislativa, leva os senhorios a tomarem duas atitudes: ou aceitam e calam ou defendem-se.
No primeiro caso recebem o que o estado acha justo os rendeiros pagarem, ou seja, menos de 1% do investido, que, com as actualizações mariciais em curso, quase não dá para o imposto autárquico pagar;
- No caso do senhorio se tentar defender, arrenda de facto as terras mas simula continuar a ser lavrador, mantendo animais no seu nome e colocando com a cumplicidade do rendeiro e da industria, leite que diz da sua produção nas fábricas. À conta disto, tem direito a toda a panóplia de ajudas e subsidios disponível, socegadinho em casa.
Gostaria de conhecer a opinião dos senhores deputados que vamos eleger, ou do seu partido a propósito desta lei, que permite este "faz de conta", esta economia paralela desenfreada, esta vergonha da nossa autonomia.
O que é que pretendem fazer.
Deixar estar como está?
Alterar?
A alterar, não venham com generaliudades. Diga-se concretamente o quê?
Ficaste abananado com os resultados das eleições?
Vira o disco.....