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BRIC - Revolução Económica Mundial


A Goldman Sachs (GS) produziu em 2001, um relatório onde utilizou o termo BRIC como iniciais para o Brasil, Rússia, Índia e China. Apontava-se na altura para uma alteração radical na economia mundial, onde estes quatro mercados emergentes modificariam por completo, o xadrez da economia mundial.

Os números confirmam essa alteração. O Brasil, oitava maior economia mundial, auto-suficiente em energia e com o crescimento do PIB em 2007 situado nos 5,7%, cada vez mais fortalece a sua posição, ainda mais, com as sucessivas descobertas de novas reservas de petróleo.

A Rússia, apresenta um crescimento na ordem dos 8,1% em 2007, enquanto a Índia, cresce em média 9% nos últimos três anos. Esta, a par da China, está a contribuir decisivamente para o crescimento da economia Mundial.

A China…contribui nos nossos dias com 27% do crescimento anual, ou seja, e repare-se, mais do que os EUA e a Europa juntos. Actualmente a China consome metade do cimento, um terço do aço, e mais de um quarto de todo o alumínio produzido em todo o mundo.

Por outro lado, nos chamados países desenvolvidos o cenário é cada vez pior. À economia americana é apontada um crescimento para 2008 de 0.5% e para 2009 de 0.6%, números divulgados pelo Fundo Monetário Internacional.

As transformações ditadas pelos factos acima expostos, traduzem-se em benefícios directos às populações. Por exemplo, na China, o aumento de produção permitiu libertar 300 milhões de pessoas da extrema pobreza.

Desta forma, as economias mundiais ficarão de certa forma menos dependentes das crises vividas nos chamados países ricos, ficando desta forma mais vulneráveis, aos problemas que possam surgir nos países do ex-Terceiro Mundo.

Como o título do último expresso faz referência…será mesmo a vingança do Terceiro Mundo?

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