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Transportes Maritimos nos Açores


A Juventude Social Democrata (JSD) da Ilha Terceira, tem acompanhado de perto o processo relativo aos transportes marítimos que servem a Região Autónoma dos Açores. Se “já estava apreensiva, em consequência das pobres opções do passado, agora está estupefacta, dados os acontecimentos do presente verão”. O porto da Graciosa inacabado, e os barcos mal prometidos que ainda não chegaram, são exemplos dos motivos da apreensão desta estrutura.

“O Verão não nos trouxe os raios de sol que ansiávamos… As viagens inter-ilhas no período de férias, são por excelência, uma forma de promover o turismo entre os Açorianos, estimulando assim a actividade económica de cada localidade”. O actual modelo de transportes “não satisfaz as exigências de mobilidade humana que pretendemos, e que os Açorianos necessitam para transformar as nove ilhas dos Açores num verdadeiro Arquipélago”.

Os horários invariavelmente alterados, sem qualquer preocupação e respeito pelos passageiros, demonstram que o serviço em causa, prestado pela Atlântico Line, não está a servir a população. A empresa que explora as rotas marítimas de passageiros é composta por capitais públicos, logo, servir a população deve ser a prioridade, já que o mercado se mantém fechado à iniciativa privada.

Enquanto por um lado, a política de preços expõe a falta de sentido estratégico desta governação, onde levar uma moto 4 pode custar mais do que levar um carro... Por outro lado, e segundo alguns comandantes marítimos, o “overbooking” não é problema exclusivo das rotas aéreas, pois vários passageiros recentemente em São Jorge, foram aconselhados a chegar cedo ao porto, porque existiam mais bilhetes vendidos que lugares no barco…!!!

A actual situação, não enaltece também a promoção turística de que tanto se fala na nossa região, acrescentando assim um maior relevo ao problema descrito, e uma maior urgência na sua resolução.

As nossas Ilhas merecem melhor... Os Açorianos merecem mais!!! Respeito, organização e rigor precisam-se, e pelo que temos assistido nos últimos anos, estes aspectos, que quanto a nós são fundamentais, não estão a ser tidos em conta pelo Governo Regional.

CPI – JSD Terceira

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